O terreno onde o Flamengo pretende erguer seu estádio, na Zona Portuária do Rio, vai à leilão no próximo dia 31 de julho, conforme antecipou o colunista do Globo Lauro Jardim. O edital não cita o clube rubro-negro como o futuro gestor, mas deixa claro que o espaço será obrigatoriamente destinado a equipamento esportivo, onde também seriam realizados show e outros eventos culturais. E não prevê a obrigatoriedade de construir um centro de convenções conforme chegou a ser anunciado pela prefeitura.
De acordo com o documento, a capacidade mínima será de 70 mil lugares, ficando abaixo dos 80 mil que o presidente do Flamengo, Pedro Landim, chegou a estimar. Sendo assim, o Maracanã continuaria a ser o maior da cidade, com capacidade para 78.838 torcedores. O valor mínimo para arremate do imóvel é de R$ 138,1 milhões.
— Estabelecemos os critérios mínimos. Os 70 mil lugares são uma referência para orientar a licitação . Nada impede que o estádio tenha capacidade para 80 mil. O centro de convenções é uma ideia que pode integrar o projeto. Não está proibido. O projeto final será detalhado lá na frente por quem vencer a concorrência — disse o deputado federal Pedro Paulo Carvalho Teixeira (PSD-RJ), indicado pelo município para falar sobre o tema.
Pelo cronograma proposto, o investidor terá dois prazos a cumprir. O plano urbanístico seria apresentado em até 18 meses, detalhando todas as intervenções. Aprovado pela prefeitura, o investidor teria outros 18 meses para concluir o estádio e as melhorias — obras de infraestrutura, incluindo a implantação de ciclovias e implantação de calçadas mais largas — no entorno. Quer dizer, a previsão é de que o estádio fique pronto em três anos.
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