De acordo com o portal Metrópoles, o advogado criminalista que teve a morte encomendada pela esposa, a médica Daniele Barreto, teve discussão “acalorada” com uma suposta amante da mulher na véspera do assassinato. Conforme a Polícia Civil de Sergipe, José Lael de Souza Rodrigues Júnior foi até a garagem de Daniele, no dia 17 de outubro, deste ano para tentar flagrar um possível caso extraconjugal dela com uma amiga.
José Lael foi morto a tiros dentro do carro que era dirigido pelo filho dele no dia 18 de outubro deste ano. Câmeras de vigilância de uma rua de Aracaju registraram o momento em que dois homens, em uma motocicleta, emparelham, atiram contra a vítima e vão embora. Daniele Barreto está presa desde o último dia 12 por suspeita de envolvimento no crime.
A delegada Juliana Alcoforado contou que José Lael suspeitava que a esposa estivesse mantendo um caso extraconjugal com uma amiga. A desconfiança, conforme a investigadora, foi motivada por causa da proximidade entre ambas.
“Ele [José Lael] se escondeu, na véspera [da morte], no edifício onde ela [amiga] trabalhava, na garagem do prédio, esperando surpreendê-la [a esposa] ao pegar o veículo para ir para casa. Mas, nesse momento, na verdade, ele surpreendeu [Daniele] descendo do veículo, utilizado por essa amiga, e aí houve uma discussão acalorada entre eles”, relatou a policial.
Além de Daniele, foram presos a secretária da esposa de José Lael, um motoboy e o homem que teria contratado o atirador. Os investigadores identificaram que a médica já havia feito um pedido de divórcio.Conhecidos
A delegada explica que as filmagens das câmeras de segurança mostraram que os envolvidos no crime sabiam do paradeiro da vítima. “Ficou muito evidenciado pelas imagens que alguém que conhecia o roteiro que a vítima estava adotando naquele dia havia colaborado com a prática criminosa na medida em que os veículos envolvidos na ação já estavam circulando pelas imediações”, afirmou Juliana Alcoforado.
Conforme os investigadores, no dia do crime, Daniele pediu para que o esposo fosse comprar açaí e, na sequência, passou a localização dele para o atirador, que estava em uma motocicleta com outro comparsa.
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