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Júnior Costa rebate acusações do presidente da Câmara e critica medidas administrativas

A polêmica política segue movimentando a Câmara Municipal de Araruna. Em resposta a um vídeo divulgado pelo presidente da Casa, vereador Rodolfo Cordeiro (MDB), o vereador Júnior Costa esclareceu informações e rebateu as acusações envolvendo um projeto de lei de sua autoria.

06/12/2024 às 11h52
Por: Redação
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Júnior Costa rebate acusações do presidente da Câmara e critica medidas administrativas

Em entrevista ao NotíciaPB, o vereador Júnior Costa comentou os fatos que estão acontecendo na Câmara Municipal de Araruna.

A polêmica política segue movimentando a Câmara Municipal de Araruna. Em resposta a um vídeo divulgado pelo presidente da Casa, vereador Rodolfo Cordeiro (MDB), o vereador Júnior Costa esclareceu informações e rebateu as acusações envolvendo um projeto de lei de sua autoria.

No vídeo, Rodolfo sugere que a proposta apresentada por Júnior Costa tem como objetivo aumentar os salários do atual prefeito e de secretários municipais. No entanto, Júnior classificou as declarações como “equivocadas e desprovidas de verdade”, explicando que o projeto trata da revisão dos subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários para a legislatura de 2025 a 2028, em conformidade com a legislação nacional.



“Essa revisão é feita periodicamente e não tem nenhum impacto imediato para os atuais ocupantes dos cargos, até porque será para a próxima legislatura. A proposta busca corrigir distorções deixadas por projetos anteriores, apresentados pelo próprio presidente da Câmara, que beneficiavam apenas o vice-prefeito, ignorando os demais. Quando se fala em 13° foi também iniciativa desse Presidente, PL de autoria dele”. “O atual Presidente , de forma irresponsável apresentou um PL para a criação de um gabinete c/ diversos cargos para o Vice Prefeito, algo inédito na história de Araruna e da região, gerando despesas que poderiam ser revertidas em ações para a população. Na última sessão que tinha o projeto em pauta, o próprio vice-prefeito não participou, descordando de tal propositura”, destacou Júnior.

A referência do 13º citada pelo vereador Júnior tem como base o PROJETO DE LEI N° 02/2023, de autoria do presidente Rodolfo Cordeiro. Dentre as iniciativas, está o Art. 3° S6 - Os Vereadores perceberão 13° (décimo terceiro subsídio), correspondendo o 13° (décimo terceiro) subsídio a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente e sendo a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício tomada como mês integral.


Além de desmentir as alegações, Júnior Costa aproveitou para criticar a condução administrativa de Rodolfo Cordeiro à frente da Câmara. Ele destacou o comportamento do atual Presidente como tem conduzido a presidência, de forma deselegante, desrespeitosa e autoritária com alguns colegas adversários, não sendo harmoniosa a relação com o executivo, engavetando diversos projetos.

“É inadmissível falar em gestão responsável enquanto se propõe gastar R$ 1,2 milhão para um gabinete do vice-prefeito, quando a cidade deve priorizar demandas em saúde, educação e infraestrutura”, criticou Júnior Costa.

De acordo com o Projeto de Lei n° 057/2024, a estrutura do gabinete do vice-prefeito seria da seguinte forma: Chefe de Gabinete, Assessor Jurídico e Assessoria de Gabinete.

Segundo o vereador, as ações de Rodolfo demonstram uma “inversão de prioridades”, o que tem gerado questionamentos tanto entre vereadores quanto pela população. “Araruna precisa de mais transparência e de foco no que realmente importa: atender às necessidades do povo”, pontuou.

A controvérsia evidencia tensões políticas dentro da Câmara de Araruna, e a expectativa é de que o tema volte a ser debatido em plenário nas próximas sessões.

“Meu compromisso é com a verdade e com os interesses da população. Continuarei trabalhando com transparência e responsabilidade, combatendo medidas que não beneficiem nossa cidade”, finalizou Júnior Costa.

A população acompanha de perto as discussões, que colocam em pauta a gestão dos recursos públicos e as prioridades do Legislativo municipal.

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